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Centro Okta: Apresentação pública debaixo a proteção da polícia e guardas especiais de segurança

Centro Okta: Apresentação pública debaixo a proteção da polícia e guardas especiais de segurança

No hotel Karelija em San Petersburgo, ontem, (1 de setembro), teve lugar a apresentação do projeto do arranha-céus “Oktha Center” (o antes nomeado''Gazprom City'').

A sala transbordava de gente, com funcionários do governo, investidores e colaboradores alugados para o dia. Numa sala com a capacidade para 300 pessoas, nem todos, ou seja cerca de 500 pessoas, conseguiram aí entrar. Os que se opunham ao projeto da torre - com mais de 403 metros de altura, eram a maioria. Foi-lhes dado a possibilidade de comentar, porque impedir a liberdade de expressão nesta situação seria simplesmente impossível.

Embora o horário para a apresentação fosse escolhido com fins para poder evitar a participação dos trabalhadores e dos estudantes, muitas pessoas se mobilizaram em grandes números para poder vir a declarar a sua aversão contra tal edifício.

Para entrar na sala, primeiramente, tinha-se que passar através de três cordões de guardas: segurança ''cabeças de couro” (guarda especial) uma unidade com cães adestrados e, em seguida submeter-se a duas pesquisas pessoais. Tudo aquilo considerado como ''suspeito'', incluindo as maçãs, quiçá porquê, foi confiscado e, considerados como objetos perigosos e subversivos. Segundo alguns testemunhos, viam-se sentados alguns polícias vestidos à paisana que se pareciam mais ser renegados.

A sala estava lotada. Muitos destes tiveram que ficar em pé. Aqueles que não conseguiram encontrar um lugar na sala, pacientemente, escutaram o debate da entrada. Todos os opositores à construção deste edifício se reuniram, incluindo os ativistas do movimento da iniciativa cidadã (DGI), ‘’As Maçãs” (associação juvenil de San Petersburgo), l’OGF, il KPRF (o Partido Comunista da Federação Russa), o Comité pela ação unificada, l’AKM, il RKRP (o Partido Comunista dos Trabalhadores), a frente Levov, o movimento “Solidariedade”, “O Arco de Okhta”, o ROO “Polustrovo”, e entre outros a Federação da Juventude Socialista. Muitos destes carregavam cartazes os quais manifestavam a posição tomada por eles: ''As pessoas têm mais importância que o gás!'' Mais próximo da terra, mais próximo do povo, 48 metros é suficiente para a sotzialka'', '' Gazoskreb está fora da lei!'', ''A Gazprom è um devorador, e não um investidor!”

Os participantes nesta apresentação, tentando defender a cidade e a Prospetiva Nevskij, muitas vezes pediram o seu direito de expressão, explicando que o conteúdo da apresentação, pelos organizadores, violava a legislação. De vez em quando soavam o lema: "Vergonha! Parar com a construção!'', '' Não ao arranha-céus!''. É bom recordarmos que a razão principal destes que se opõem ao Centro Okhta, consiste em que a sua construção seja de acordo com a legislatura de San Petersburgo assim como com a federal, proibindo a construção deste Centro além dos 100 metros. Os funcionários do governo e os empreiteiros mostravam-se perplexos frente ao público. Seguiram-se quatro horas de uma discussão sem pausas. Na sala os provocadores, furiosos, começaram a exaltar-se. Conseguiram agarrar um que foi entregue depois à polícia. Os membros da presidência escutaram os apoiadores bem como os opositores, juntando-se depois para estabelecer aquilo a fazer no Smolnij.

Unesco has asked that the project be suspended

Following the protests, Unesco’s World Heritage Committee has expressed ‘grave concern’ about the building and has asked that the project be suspended.

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Attempts by Russian energy giant Gazprom to build a 394m-tall UK-designed skyscraper in St Petersburg are being fought every inch of the way by protesters in the city


Os(As) seguintes Tradutores(as) Voluntários(as) pelo direito à moradia sem fronteiras da AIH colaboraram com a tradução deste texto:

Manuel Seixo, Janaina Medeiros