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КАМПАНИЯ ЗА МИР БЕЗ ВЫСЕЛЕНИЙ

Apartamentos substituem palafitas em Belém (PA)

Projeto do Governo Federal e prefeitura de Belém começa a transformar a paisagem do bairro Telégrafo, que abriga a maior concentração de palafitas da capital paraense. Nesta sexta-feira (21), 136 famílias que antes viviam em construções de madeira às margens do Rio Guamá, receberam a chave dos apartamentos onde vão morar a partir de agora, no Conjunto Habitacional Vila da Barca.

Na área conhecida como Vila da Barca, 83% das famílias moram em casas de madeira, possuem baixa escolaridade e renda familiar de, no máximo, três salários mínimos. Segundo o IBGE, 448,7 mil moradores de Belém vivem em condições de submoradia, o que corresponde a 35% da população do município.

Moradia – O conjunto de 25 edifícios foi construído com R$ 10,6 milhões, sendo R$ 8,5 milhões do Governo Federal, mais contrapartida da prefeitura de Belém. Os apartamentos têm dois quartos, banheiro, cozinha, sala e área de serviço, dispostos em 58m². Cada um dos blocos, de dois e três andares, abriga de quatro a seis apartamentos. No térreo, as unidades domiciliares são projetadas também para portadores de necessidades especiais.

Primeira fase – Os 136 apartamentos correspondem à primeira etapa do projeto, que prevê ainda a construção de mais 498 unidades habitacionais até o fim de 2009. Até lá, o projeto deverá receber investimento de cerca de R$ 70,4 milhões, sendo R$ 60 milhões de programas do Governo Federal – Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS) e do PAC Urbanização de Favelas.

Urbanização – Aproximadamente 25 mil pessoas que vivem atualmente às margens e no entorno do Rio Guamá serão beneficiadas pela urbanização da área, o que deverá acontecer na segunda etapa do projeto. Até o fim de 2008, o Vila da Barca receberá infra-estrutura urbana – iluminação pública e sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. A orla da Baía do Guajará terá ampla área de lazer, com um píer, quadra poliesportiva, galeria de arte, praça de alimentação, barracão de escola de samba, centro cultural com laboratório de informática, núcleos comerciais, biblioteca e quatro igrejas.

Ação social – Simultaneamente às obras, o projeto desenvolve um trabalho de assistência social e psicológica às famílias que ocuparão as novas unidades habitacionais. Uma equipe de assistentes sociais, psicólogos e professores mantêm contato diário com os moradores, para os quais foram criadas programas de capacitação com cursos de informática, artesanato e culinária.